domingo, 7 de fevereiro de 2010

Entrevista comigo sobre financiamento de campanhas na Agência de Notícias USP

 

Olá, pessoas!!!

Como vocês bem sabem, Beleza Pura também é cultura e conscientização, então estou postando aqui o link para uma entrevista que dei para a Agência USP de Notícias sobre o tema da minha dissertação, Igualdade política e financiamento de campanhas eleitorais (para baixar a dissertação, clique AQUI). É ano eleitoral e os olhares se voltam pra esse tipo de tema, mas espero que as pessoas estejam mais atentas a este tema todos os anos, pois é de extrema importância para que tenhamos uma democracia realmente eficiente (quem sabe um dia…).

O artigo se chama Financiamento misto é mais adequado para política do país, e vocês podem acessar clicando na imagem abaixo:

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Bjoca!

3 comentários:

  1. Oi Cris, eu achei muito legal a entrevista e a proposta de solução de fiscalização por uma entidade formada por representantes dos partidos/cidadãos.
    Entro meu desânimo, que dias atrás, nas férias comentava com meu pai - ele é o tipo que já perdeu a fé no ser humano e acho que o governo que ele tanto defendeu como reprentante da classe trabalhadora o decepcionou e foi o responsável pela desesperança.
    É triste isto. Em off aqui, porque trabalho há três anos com Habitação em uma pref. da Regiao Metropolitana - sou um dos unicos cargos de confiança que conheço que não foi contratado por favorecimento - as pessoas precisavam de mão de obra especializada e já me conheciam na cidade há uns cinco anos (onde eu trabalhava em um condominio e fazia a ponte entre os moradores e a prefeitura).
    Enfim, mudou o governo, de Corinthians (povão) para São Paulo (elite), uma super mudança de sigla e pasme, se não fosse eu contando, não acreditaria em mim, que sem envolvimento em campanhas políticas eu permancesse já há mais de um ano na nova gestão.
    Sim, não desmereço meu lado profissional, não sou insubstituível, mas sei que não seria fácil a continuidade e aprovação de milhões nos programas habitacionais que estavam em andamento com uma troca de funcionários assim...
    Foi o tempo que precisei para mostrar a que vim - fazer o que eu gosto, trabalhar na minha área e poder transformar sonhos em concreto (com e sem trocadilhos).
    Mas, foi preciso toda este introdução, que me fez ver aquilo que eu já suspeitava desde a época de ocupação de Reitoria na FATEC pelos estudantes, agora do lado de dentro.
    Os que querem fazer, os que podem, e os poucos privilegiados que tiveram acesso a educação, mas não se corromperam se tornando simples egoístas que só pensam no próprio umbigo não fazem nada sozinhos - pois são poucos.
    Ou você se mistura com a corja e dança a música para chegar no poder e, uma vez lá, continua dançando sob o risco de ser cassado ou qualquer outra armadilha contra sua honestidade e vira um "deles" ou você fica ali, fazendo parte da pequena parcela que tem conhecimento e sabe onde pode mudar, mas é muito pequena para fazer acontecer.
    A maioria, que poderia fazer acontecer, não foi educada para pensar.
    O exemplo que vem para elas vem de cima, onde o bom é aquele que leva a melhor em tudo e ela aplica na sua pobre vida, deixando de procurar emprego sob o risco de perder uma bolsa alguma coisa ou o salário desemprego (como eu já presenciei).
    Vamos culpar estas pessoas?
    É como você disse no Twitter: mudar isto está nas mãos de quem não convém - afinal investir em educação não dá retorno (leia-se voto) a curto prazo. Por outro lado, mesmo que alguém queira e faça isto (um sonho) estará armando a população contra o pote de ouro que mantém a si mesmo.
    É uma bola de neve e, infelizmente, não vejo luz no fim do túnel, nem tenho esperanças de mudanças na minha geração.
    Triste, né? Falei do meu pai e, embora não veja a culpa no povo como ele, dou as mãos no caminho da desilusão política.
    PS: e mesmo lidando com siglas diferentes, só digo mais uma coisa pra voce, é tudo igual!
    Beijos!

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  2. Carlinha, adorei seu comment, se vc puder postar tb no Cogito ergo sum, agradeço muito!

    Olha, Carlinha, já tme muito tempo que os partidos deixaram de ser diferenciados por posicionamentos ideológicos fortes e consistentes. A definção que mais parece correponder à realidade dos partidos nos dias de hj é a de "máquina de arrecadr votos". Cada um, é sua maneira, faz o papel de arrecadar votos para subir ao poder, com laços cada vez mais enfraquecidos com a sociedade. (daí um dos pontos positivos do financiamento privado).
    Esse desinteresse por política partidária se dá não apenas no Brasil, valendo lembrar da queda do números de eleitores que iam às urnas nos EUA por exemplo, os números vieram a sofrer um boom com Barack Obama, boom que não havia mais conhecido desde Kennedy.
    Então, o q vislumbro, é uma mudança na maneira de fazer política. Qual será essa configuração no futuro não ouso dizer, pois não me embasei nesta análise, ainda que a previsão não caiba dentro da ciência política, q é ciência e não vidência.
    O q vc descreve é algo característico da sociedade brasileira, algo q está nas entranhas da nossa cultura, e td q é cultural é muito complicado de se mudar, dizem (li por aí, nenuma tese) que leva cerca de 3 gerações ininterruptas.
    O que acontece é q a corrupção é inerente à natureza humana, caso haja ambiente para isso, ela se instalará, e assim tem sido em inúmeros países, desenvolvidos e (principalmente) subdesenvolvidos).
    O problema é um só e é claro: a falta de punição. Td o mundo faz o quer, como quer e nada acontece, então pq não fazer?
    O resultado é a falta de confiança q se instala na sociedade, e é assim q o povo brasileiro vive hj: não confia no governo, não confia na polícia, não confia no pedreiro, não confia no médico, não confia no vizinho, e por aí vai. E acaba tomando atitudes moralmente inaceitáveis por, frequentemente, acreditar q "o outro tb o fará, então pq não farei eu?"

    Bjs mil!

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  3. Cris, cheguei em casa tarde, mas vi sua resposta e ficou feliz, vou voltar amanhã e posto lá no outro blog sim - antes vou corrigir o português, eu me empolgo em comentários e acabo não revisando antes de postar.
    Não consegui vir antes porque lá na pref. não abre blogspot.
    E hoje, como estou super cansada só vou deixar meu e-mail: salgueirocarla@gmail.com
    Ah, sou engenheira civil sim!
    Beijos!

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