Minha paixão por Madonna começou na infância, graças ao meu primo Beto.
Nascida Madonna Louise Ciccone em 16 de agosto de 1958, em Bay City, Michigan, começou chocando a tudo e a todos, sempre atraindo olhares, desde as apresentações em palcos da escola que frequentava. Como disse seu irmão, Chris Ciccone, quando Madonna estava por perto, ninguém conseguia tirar os olhos dela.
Madonna comeu o pão que o diabo amassou quando deixou sua terra natal para tentar o sucesso em NY, batalhou. O plano inicial de se tornar bailarina mudou quando viu na música pop uma forma de “rule the world”, como ela disse no início da carreira, quando apenas ela, então uma ilustre desconhecida, imaginava o que viria a se tornar mais tarde.
Madonna cresceu, mostrou uma capacidade de criação, planejamento e marketing que são, hoje, objeto de estudo em universidades conceituadas pelo mundo afora. Revolucionou e reinou absoluta nos anos 80, sendo determinando no papel de emancipação feminina e do público homossexual. Nos anos 90 seu reinado foi consolidado e continua nos anos 2000.
Estourou com o álbum Madonna, de 1983, chocou e chamou toda a atenção com o álbum Like a Virgin de 1984, cresceu com True Blue (1986) e Like a Prayer (1989) – quem, que viveu naquela época, não se lembra do episódio com a Pepsi? Em 1992 Madonna parece ter pesado na mão em Erotica e foi com a tour The Girlie Show, em 1993 que ela, pela primeira vez, trouxe seu trabalho ao vivo para terras tupiniquins. Em 1994 apareceu com Bedtime Stories, pocurando mostrar que a fase Erotica e Sex não era uma atestado de insanidade. Depois veio a maternidade e a obra-prima Ray of Light (1998), espiritualizado, eltrônico, maduro, centrado. Em 2000, grávida do 2º filho, veio Music, um CD despretensioso, no qual Madonna continuava a flertar com a música eletrônica. Em 2003 assistimos a uma Madonna contestadora em American Life, contestando o “american dream”, do qual ela sabe fazer parte. Em 2005 Madonna resolve ferver as pistas de dança do planeta com Confessions on a Dance Floor, conquistando inúmeros adeptos mais jovens. Em 2008 Madonna lançou um CD que foi, originalmente, rechaçado pelos seus fãs, o Hard Candy. A parceria com Timbaland e Justin Timberlake gerou controvérsias, a música Candy Store também. Os chamados “fãs anciãos” torceram o nariz. Porém, após 15 longos anos de ausência, este foi o primeiro retorno de Madonna ao Brasil, com a Sticky & Sweet Tour, o que, definitivamente, amoleceu o coração dos brasileiros, que se acostumaram a gostar do CD. Músicas que falavam de um amor que não havia dado certo, de um homem que só ama a mulher a milhas de distância, pareciam se descolar e não terem nada a ver com a vida feliz da cantora, ao lado do marido, o cineasta Guy Ritchie, com quem foi casada por 7 anos. Até que, no final do ano, foram confirmados os rumores da separação e os fãs, então, passaram a detectar pontos de congruência entre aquela obra (especialmente Devil Wouldn’t recognize You, Miles Away e She’s Not Me) e aquele momento da vida da cantora.
Madonna é considerada um dos maiores ícones pop de todos os tempos, Rainha absoluta da música pop, responsável pelas tours-espetáculo, com característica de performance (Madonna sempre fala que não é cantora, mas sim uma artista performática. O fato de ela ter aprimorado sua capacidade vocal ao longo dos anos foi um plus, que veio, sobretudo, após seu papel em Evita, de Alan Parker). Tudo com Madonna é sempre levado à perfeição, nos últimos detalhes. Esta workaholic que dorme cerca de 4 horas por noite pensa em tudo, controla tudo, se preocupa com cada detalhe de sua carreira. Além disso a cantora sempre tratou de andar de mãos dadas com a moda. Especialista em detectar conceitos, adotá-los e transformá-los de modo a fazer com que pareçam lançados por ela, Madonna foi pioneira na maneira decisiva como influenciou – e influencia – a moda e comportamentos. Sem esquecer de que ela sempre se posicionou politicamente, tendo sido a última manifestação de seu posicionamento político o backdrop Get Stupid, que fez parte da Sticky & Sweet Tour. Vale ressaltar que Madonna detém o título de tour de uma artista feminina de maior sucesso de todos os tempos e, agora, com Sticky & Sweet Tour, pretende bater o recorde de tour de maior sucesso de um artista, título hoje pertencente os Rolling Stones.
Madonna é mais do que apenas uma vocalista, é uma show womam e empresária em tempo integral. Admirável como se manteve no topo por 25 anos, distante de escândalos de bebedeira, drogas, e decadência. Madonna é racional e profissional acima de tudo. A autêntica mulher de negócios, com um extra combinado de carisma-inteligência-talento, raramente visto.
Vou postando alguns vídeos e fotos selecionados com todo o carinho em momentos diferentes. Colocar todos num mesmo post seria demais, então comecemos do começo! Wow!
No começo, com voz na garganta, como diz minha amiga Sama, começando a criar tendência com sua primeira tour, a The Virgin Tour, de 1985:
Espero que curtam saber um pouco mais sobre Madonna, sobretudo os mais novinhos!
Bjs mil.
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